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Duovent N 10mL 200 Doses + Bocal
Boehringer Ingelheim

Duovent N 10mL 200 Doses + Bocal

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Duovent N, para o que é indicado e para o que serve?

Duovent N é indicado para o tratamento e prevenção dos sintomas de asma e bronquite crônica.

Como o Duovent N funciona?


Duovent N contém duas substâncias ativas combinadas, que são dilatadoras dos brônquios (canais que conduzem o ar). Eles atuam de forma diferente na musculatura das vias respiratórias, fazendo com que se relaxem. O efeito dilatador dos brônquios se inicia quase imediatamente após a inalação e dura em média 6 a 8 horas.

Quais as contraindicações do Duovent N?

Você não deve usar Duovent N se tiver cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica (problema grave do coração); aceleração dos batimentos do coração; alergia aos componentes da fórmula ou a substâncias atropínicas.

Como usar o Duovent N?

O uso correto da solução pressurizada para inalação é essencial para o sucesso do tratamento.

Retire a tampa protetora e pressione a válvula duas vezes antes de usar a solução pressurizada para inalação pela primeira vez. Evite o contato com os olhos.

Você deve seguir as seguintes instruções antes de cada uso:

  1. Retire a tampa protetora (se o inalador não for utilizado por mais de três dias, acione a válvula uma vez antes de seu uso).
  2. Solte todo o ar dos pulmões.
  3. Segure o inalador conforme figura abaixo, e coloque os lábios em volta do bocal. A seta e a base do frasco devem apontar para cima.

  1. Inspire (puxe o ar) o mais profundamente possível, e ao mesmo tempo pressione firmemente a base do frasco, isto liberará uma dose (puff). Prenda a respiração por poucos segundos (5 a 10 segundos), depois retire da boca o bocal e solte o ar. Repita esses passos para a segunda inalação. 
  2. Recoloque a tampa protetora após o uso.

Como o frasco não é transparente, não é possível visualizar quando o mesmo estiver vazio. O aerossol dosificador libera 200 doses (puffs). Quando todos esses 200 puffs tiverem sido usados, o aerossol ainda parecerá conter uma pequena quantidade de líquido. O aerossol deve, porém, ser substituído porque você pode não mais receber a quantidade certa para o seu tratamento.

A quantidade no seu aerossol pode ser verificada como segue:

  1. Agitando o frasco demonstrará se ainda resta algum líquido remanescente.
  2. Alternativamente, remova o frasco aerossol do bocal plástico e coloque-o em um vasilhame com água. O conteúdo do aerossol pode ser estimado pela observação de sua posição na água.

Limpe seu inalador, pelo menos, uma vez por semana.

É importante manter limpo o bocal de seu inalador, para assegurar que o medicamento não se acumule e bloqueie o spray.

Para limpeza, primeiro tire a tampa de proteção e remova o frasco do inalador. Enxágue o inalador com água quente, até que nenhum acúmulo de medicamento e/ou sujeira seja perceptível.

Após a limpeza, sacuda o inalador e deixe-o secando ao ar, sem usar qualquer sistema de aquecimento. Uma vez que o bocal esteja seco, recoloque o frasco e a tampa de proteção.

Atenção: o bocal plástico foi especialmente desenvolvido para uso com Duovent N, para garantir a administração da quantidade correta de medicamento. O bocal nunca deve ser utilizado com outro aerossol dosificador, assim como Duovent N também não deve ser utilizado com outro bocal que não o fornecido com o produto.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

A dose de Duovent N deve ser adaptada a cada paciente.

Recomenda-se a seguinte posologia para adultos e crianças acima de 6 anos:

Episódios de asma aguda (crises de falta de ar em pacientes asmáticos)

Na maioria dos casos a inalação de 2 doses, ou seja, 2 puffs (40 mcg +100 mcg) por via oral é suficiente para aliviar os sintomas. Em casos mais graves, se não houver melhora da falta de ar após 5 minutos, poderá inalar mais 2 doses, ou seja, mais 2 puffs (40mcg + 100 mcg). Caso não haja alívio dos sintomas, doses adicionais podem ser necessárias, e neste caso consulte imediatamente o médico ou vá ao hospital mais próximo.

Tratamento ocasional e em longo prazo (na asma, Duovent N solução pressurizada para inalação deve ser usado somente em casos de necessidade e não de forma contínua)

Inalação de 1 a 2 doses (20 mcg+50 mcg a 40 mcg+100 mcg) de solução pressurizada para inalação por via oral, até um máximo de 8 doses (160 mcg+40 mcg) ao dia - em média, 1 a 2 doses, 3 vezes ao dia.

Em crianças, além do uso de Duovent N, somente sob orientação médica, deve haver supervisão de uma pessoa adulta responsável.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Duovent N?


Continue tomando as próximas doses regularmente no horário habitual. Não duplique a dose na próxima tomada.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou de cirurgião-dentista.

Quais cuidados devo ter ao usar o Duovent N?

Não foram estabelecidas a segurança e eficácia do uso desse produto em pacientes portadores de DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) com idade abaixo de 18 anos.

Atenção: Duovent N possui metade da concentração do Duovent Na formulação antiga com CFC. Portanto, 1 DOSE (puff) da formulação com CFC equivale a 0,04mg e 0,1mg de brometo de ipratrópio e bromidrato de fenoterol, respectivamente, e 1 DOSE (puff) da formulação com HFA equivale a 0,02mg e 0,05 mg de brometo de ipratrópio e bromidrato de fenoterol, respectivamente.

Se você tiver falta de ar repentina ou piora rápida de sua falta de ar procure imediatamente um médico.

Se você tem asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) moderada o uso deve ser feito apenas se sentir falta de ar ou na crise propriamente dita. Esse tipo de uso é preferível ao uso regular ou contínuo. O uso regular de quantidades crescentes de Duovent N e produtos com ação similar, para controlar sintomas de obstrução dos brônquios, pode significar que a doença não está adequadamente controlada. No caso de piora, o aumento da dose de Duovent N além da dose recomendada e por período de tempo prolongado poderá ser pouco apropriado e eventualmente perigoso para sua saúde. Nesta situação, procure seu médico.

Não use outros broncodilatadores com Duovent N sem orientação do médico.

Se você tem diabetes mellitus não controlada com o tratamento, teve um infarto recente ou outros problemas graves nos vasos e no coração, tem excesso de hormônios da tireoide ou feocromocitoma (tumor renal), seu médico deverá avaliar os riscos e benefícios do uso de Duovent N, principalmente nas doses maiores que as recomendadas.

Caso você tenha problemas cardíacos graves e durante o uso de Duovent N surgirem dor no peito ou outros sintomas de piora da doença cardíaca, procure o médico.

O uso de Duovent N pode provocar queda da quantidade de potássio no sangue.

Se você tiver predisposição ou maior risco de desenvolver glaucoma (aumento da pressão dentro do olho), ou obstrução no fluxo do trato urinário como aumento da próstata e obstrução do colo vesical (que causa dificuldade para urinar), deverá ter cautela ao usar Duovent N.

Você deve seguir a correta utilização de Duovent N, tendo cuidado para que o conteúdo não atinja seus olhos, pois há relatos de casos isolados de complicações oculares quando o conteúdo da solução entrou em contato, acidentalmente, com os olhos.

Se você tiver desconforto ou dor nos olhos, visão embaçada, visão de imagens coloridas ou halos juntamente com olhos avermelhados, isto pode ser sinal de glaucoma. Aparecendo qualquer desses sintomas use uma solução miótica (para contrair a pupila) e procure imediatamente um oftalmologista.

Se você tem fibrose cística (funcionamento alterado da secreção de algumas glândulas), pode estar mais propenso a ter problemas de funcionamento do intestino.

Após o uso de Duovent N podem ocorrer reações alérgicas imediatas como urticária (vergões vermelhos na pele com coceira), inchaço dos lábios, língua e garganta, erupções na pele, estreitamento dos brônquios e choque anafilático.

Como acontece com outros medicamentos inalatórios, pode ocorrer broncoespasmo paradoxal (estreitamento dos brônquios não esperado) após o uso de Duovent N levando a falta de ar repentina, e pode ser fatal.

Se o broncoespasmo paradoxal ocorrer, seu médico avaliará a descontinuação de Duovent N e substituição de uma terapia alternativa.

Não existem restrições ao uso de Duovent N em pacientes maiores de 65 anos, desde que sigam corretamente as precauções acima e a orientação de seu médico.

O uso de Duovent N pode levar a resultados positivos devido à presença do fenoterol em testes antidoping, no contexto de aumento do desempenho atlético, consulte seu médico.

Durante o tratamento com Duovent N podem ocorrer efeitos colaterais indesejáveis como tonturas, tremor, dificuldade para acomodar a visão e enxergar de perto/longe, dilatação da pupila e visão embaçada. Portanto, se você apresentar esses sintomas, deve evitar tarefas potencialmente perigosas como dirigir automóveis ou operar máquinas.

Este medicamento pode causar doping.

Fertilidade, Gravidez e Amamentação

O uso de Duovent N não é recomendado durante a gravidez, principalmente durante os primeiros três meses. Alem disso, Duovent N pode diminuir a capacidade do útero de contrair-se adequadamente durante o trabalho de parto. O uso de Duovent N também não é recomendado durante a amamentação.

Não há, até o momento, dados clínicos disponíveis sobre fertilidade, com o uso da combinação de brometo de ipratrópio e bromidrato de fenoterol (Duovent N), assim como não há para cada um dos componentes da combinação. Estudos não-clínicos desenvolvidos com os componentes isoladamente não mostraram efeito adverso sobre a fertilidade.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Duovent N?

Reações comuns

Tosse.

Reações incomuns

Nervosismo, cefaléia, tremores musculares, tontura, aumento da frequência cardíaca, palpitações, faringite, disfonia (alterações na voz), boca seca, enjoo, vômitos, aumento da pressão arterial máxima.

Reações raras

Reações alérgicas, reações anafiláticas, hipopotassemia (baixo nível de potássio), agitação, desordem mental, glaucoma, aumento da pressão dentro do olho, distúrbios de acomodação visual, dilatação da pupila, visão embaçada, dor ocular, edema córneo, hiperemia conjuntiva (conjuntiva avermelhada), visão de halos (ou círculos), alterações do ritmo do coração, isquemia do miocárdio (diminuição do fluxo de sangue ao coração), broncoespasmo (contração dos brônquios), irritação da garganta, estreitamento da laringe (via condutora do ar), broncoespasmo paradoxal (estreitamento dos brônquios inesperado ou contrário ao esperado), garganta seca, estomatite, glossite (inflamação na boca e língua), distúrbios da motilidade gastrintestinal, diarreia, constipação (intestino preso), inchaço na boca e faringe, erupção cutânea (vermelhidão, descamação e coceira na pele), urticária (vergões vermelhos na pele com coceira), prurido, edema da glote (obstrução da passagem de ar), sudorese (suor excessivo), dor muscular, cãibras, fraqueza muscular, dificuldade para urinar, diminuição da pressão arterial mínima.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

Qual a composição do Duovent N?

Cada dose (puff) da solução pressurizada para inalação de Duovent N contém:

Brometo de ipratrópio

20 mcg*

Bromidrato de fenoterol

50 mcg**

*Correspondentes à 21 mcg de brometo de ipratrópio monoidratado ou a 161 mcg de ipratrópio.
**Correspondente a 39,5 mcg de fenoterol.

Excipientes: ácido cítrico, álcool etílico, água purificada e norflurano (propelente HFA 134a). Teor alcoólico: 25%.

Cada vez que você pressiona o aerossol, libera uma dose ou um puff do medicamento.

Nova forma farmacêutica que não necessita do uso da aerocâmera.

Apresentação do Duovent N


Solução pressurizada para inalação de 20 mcg + 50 mcg/dose

Frasco com 10 ml (200 doses), acompanhado de bocal.

Inalação oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 6 anos.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Duovent N maior do que a recomendada?

Os principais sintomas de uma dose excessiva de Duovent N são aceleração no ritmo do coração, palpitação, tremor, aumento ou queda da pressão, dor no peito, vermelhidão do rosto. Outros sintomas menos comuns são secura da boca e distúrbios de acomodação visual. Também foi observada acidose metabólica (acidez excessiva do sangue) e perda de potássio no organismo.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Duovent N com outros remédios?

O uso contínuo de Duovent N com medicamentos da mesma classe não foi estudada. Por isso, este uso não é recomendado.

Se você usar outros medicamentos com ação semelhante as das substâncias ativas de Duovent N (como teofilina) pode ter seu efeito broncodilatador potencializado, o que poderá provocar também o aumento das reações adversas.

O uso concomitante de um medicamento betabloqueador (como propranolol, para tratar pressão alta e doenças cardíacas) pode diminuir o efeito dilatador de Duovent N nas vias aéreas.

Certos medicamentos como corticosteroides (como dexametasona, prednisona), produtos derivados da xantina (como teofilina) e diuréticos (como furosemida) podem aumentar a diminuição do potássio no sangue. Este fato deve ser levado em consideração principalmente se você tiver obstrução severa das vias aéreas.

A diminuição do potássio no sangue pode aumentar a possibilidade de alterações no ritmo do coração com o uso de digoxina, que podem ser agravados pela falta de oxigênio.

Se você toma medicamentos inibidores da monoamino-oxidase (como tranilcipromina) ou antidepressivos tricíclicos (como amitriplina, imipramina) poderá ter aumento da ação de Duovent N.

Se você for submetido a anestesia com inalação de anestésicos halogenados, como halotano, tricloroetileno e enflurano, poderá ter um aumento do risco de efeitos cardiovasculares.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Qual a ação da substância do Duovent N (Brometo de Fenoterol + Brometo de Ipratrópio)?

Resultados de eficácia

Estudos pré-clínicos e clínicos sugerem que o brometo de ipratrópio não possui efeitos prejudiciais sobre a secreção mucosa das vias aéreas, o clearance mucociliar e a troca gasosa.

Estudos realizados em pacientes com asma e DPOC demonstraram que Brometo de Fenoterol + Brometo de Ipratrópio solução pressurizada para inalação tem efeito superior ao dos seus componentes isolados.

Dois estudos (um com pacientes com asma, um com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)), demonstraram que Brometo de Fenoterol + Brometo de Ipratrópio é tão eficaz quanto o dobro da dose de fenoterol administrado sem ipratrópio; entretanto, foi mais bem tolerado nos estudos de resposta à dose cumulativa.

Nos casos de broncoconstrição aguda Brometo de Fenoterol + Brometo de Ipratrópio exerce sua ação logo após a administração, sendo também apropriado para o tratamento de episódios de broncoespeasmo .

Características farmacológicas

Farmacodinâmica

Grupo farmacoterapêutico: Adrenérgicos em combinação com anticolinérgicos para doenças obstrutivas das vias respiratórias.

Brometo de Fenoterol + Brometo de Ipratrópio contém duas substâncias broncodilatadoras ativas, Brometo de Ipratrópio, que possui propriedades anticolinérgicas, e Bromidrato de Fenoterol, um agente beta-adrenérgico.

O brometo de ipratrópio é um composto de amônio quaternário com propriedades anticolinérgicas (parassimpaticolíticas). Em estudos pré-clínicos, o brometo de ipratrópio inibe o reflexo vagal, antagonizando a ação da acetilcolina, o agente transmissor liberado pelo nervo vago. Agentes anticolinérgicos impedem o aumento da concentração intracelular de Cálcio Ca++ o que é causado pela interação da acetilcolina com o receptor muscarínico na musculatura lisa brônquica. A liberação de Ca++ é mediada pelo sistema de segundo mensageiro consistindo de IP3(trifosfato de inositol) e DAG (diacilglicerol).

O efeito broncodilatador obtido após a inalação do brometo de ipratrópio é basicamente local e específico para o pulmão, não sendo de natureza sistêmica.

O bromidrato de fenoterol é um agente simpaticomimético de ação direta, estimulando seletivamente os receptores beta2, em doses terapêuticas. A estimulação dos receptores beta1 ocorre em dose mais alta. A ocupação de um receptor beta2 ativa a adenilciclase por meio de uma proteína estimulante Gs.

O aumento do AMP cíclico ativa a proteína quinase A e esta então fosforila as proteínas-alvo nas células da musculatura lisa. Em resposta a isso, ocorre fosforilação da quinase da cadeia leve da miosina, inibição da hidrólise da fosfoinositida e a abertura dos canais largos de condutância de potássio-cálcio ativados.

O bromidrato de fenoterol relaxa a musculatura lisa brônquica e vascular e protege contra estímulos broncoconstritores tais como histamina, metacolina, ar frio e alérgeno (fase precoce). Após administração aguda, a liberação de mediadores broncoconstritores e pró-inflamatórios dos mastócitos é inibida. Além disso, demonstrou-se um aumento no clearance mucociliar após a administração de doses mais elevadas de fenoterol (0,6mg).

As concentrações plasmáticas mais elevadas, que são mais frequentemente atingidas com administração oral ou ainda mais com administração intravenosa, inibem a motilidade uterina. Observam-se também em doses mais elevadas efeitos metabólicos como lipólise, glicogenólise, hiperglicemia e hipocalemia, sendo esta última causada pelo aumento de captação de K+, principalmente para dentro do músculo esquelético. Os efeitos beta-adrenérgicos no coração, tais como aumento do ritmo cardíaco e da contratilidade, são causados pelos efeitos vasculares do fenoterol, pela estimulação do receptor beta2 cardíaco e, em doses supraterapêuticas, pelo estímulo do receptor beta1. Assim como outros agentes beta-adrenérgicos, foram relatados prolongamentos do intervalo QTc, que no caso do fenoterol solução pressurizada para inalação foram discretos e observados em doses acima da recomendada. Entretanto, a exposição sistêmica após a administração com nebulizadores (UDVs- unit dose vial, solução para inalação) poderia ser mais elevada, que com as doses por solução pressurizada para inalação recomendadas.

Ainda não foi estabelecida a relevância clínica. O efeito dos beta-agonistas, mais freqüentemente observado, é o tremor. Diferentemente dos efeitos sobre a musculatura lisa brônquica, os efeitos sistêmicos no músculo esquelético dos beta-agonistas estão sujeitos ao desenvolvimento de tolerância.

O uso concomitante destes dois princípios ativos dilata os brônquios pela atuação em diferentes sítios de ação farmacológica. Deste modo, as duas substâncias ativas complementam-se mutuamente em sua ação sinérgica espasmolítica do músculo brônquico e permitem ampla utilização terapêutica nos distúrbios broncopulmonares associados com constrição do trato respiratório. A ação complementar é tal que permite a utilização de pequena quantidade do composto beta-adrenérgico para a obtenção do efeito desejado, sem potencializar as reações adversas, facilitando a individualização da dose para cada paciente.

Farmacocinética

O efeito terapêutico da associação de brometo de ipratrópio e bromidrato de fenoterol é devido à ação local nas vias aéreas. A farmacodinâmica da broncodilatação não é, portanto relatada para a farmacocinética dos princípios ativos da formulação.

Após a inalação, 10 a 39% da dose é geralmente depositada nos pulmões, dependendo da formulação, da técnica de inalação e do dispositivo; o restante da dose liberada se deposita no bocal, boca e parte superior do trato respiratório (orofaringe). Uma quantidade similar da dose é depositada no trato respiratório após inalação por solução pressurizada para inalação, seja usando-se HFA.

A porção da dose que é depositada nos pulmões atinge a circulação rapidamente (dentro de minutos). A quantidade de substância ativa depositada na orofaringe é lentamente deglutida e passa para o trato gastrintestinal. Portanto, a exposição sistêmica é uma função de ambas, a biodisponibilidade oral e pulmonar.

Não há evidência de que a farmacocinética de ambos os ingredientes em combinação seja diferente daquela das substâncias isoladas.

Bromidrato de Fenoterol

A parcela ingerida é metabolizada principalmente a sulfatos conjugados. A biodisponibilidade absoluta após administração oral é baixa (aproximadamente 1,5%).

Após administração intravenosa, fenoterol livre e fenoterol conjugado se aproximam a 15% e 27%, respectivamente, da dose administrada na urina de 24 horas. Após uso por inalador com dose medida, aproximadamente, 1% da dose inalada é excretada como fenoterol livre na urina de 24 horas. Com base nestes dados, a biodisponibilidade sistêmica total das doses inaladas de bromidrato de fenoterol é estimada em 7%.

Os parâmetros cinéticos descrevendo a disposição do fenoterol são calculados a partir das concentrações plasmáticas após administração IV. Após administração intravenosa, os perfis de concentração plasmática-tempo podem ser descritos por um modelo tricompartimentado, segundo o qual a meia-vida terminal é de aproximadamente 3 horas. Neste modelo tricompartimentado, o volume aparente de distribuição do fenoterol no estado de equilíbrio (Vdss) é de aproximadamente 189 L (≈ 2,7 L/kg).

Cerca de 40% da droga liga-se a proteínas plasmáticas. Estudos pré-clínicos com ratos revelaram que o fenoterol e seus metabólitos não cruzam a barreira hematocefálica. Fenoterol tem um clearance total de 1,8 L/minuto e um clearance renal de 0,27 L/minuto.

Em um estudo do balanço de excreção, a excreção renal cumulativa (2 dias) da radiatividade relacionada ao fármaco (incluindo o composto parental e todos os metabólitos) contribuiu para 65% da dose após administração intravenosa e a radiatividade total excretada nas fezes foi de 14,8% da dose. Após administração oral, a radiatividade total excretada na urina foi de aproximadamente 39% da dose e a radiatividade total excretada nas fezes foi de 40,2% da dose, dentro de 48 horas.

Brometo de Ipratrópio

A excreção renal cumulativa (0-24 horas) do ipratrópio (composto parental) corresponde a aproximadamente 46% de uma dose administrada por via intravenosa, abaixo de 1% de uma dose oral e, aproximadamente, 3 a 13% de uma dose inalada via inalador com dose medida. Com base nestes dados, a biodisponibilidade sistêmica total das doses oral e inalada de brometo de ipratrópio é estimada em 2% e 7 a 28%, respectivamente. Levando isto em conta, as porções deglutidas da dose de brometo de ipratrópio não contribuem de forma relevante à exposição sistêmica.

Os parâmetros cinéticos descrevendo a deposição do ipratrópio foram calculados a partir das concentrações plasmáticas após administração IV. Um rápido declínio bifásico nas concentrações plasmáticas é observado. O volume aparente de distribuição no estado de equilíbrio (Vdss) é de aproximadamente 176 L (≈ 2,4 L/kg). O fármaco é minimamente (menos que 20%) ligado às proteínas plasmáticas. Estudos pré-clínicos com ratos e cães revelaram que a amina quaternária ipratrópio não cruza a barreira hematoencefálica.

A meia-vida da fase de eliminação terminal é de aproximadamente 1,6 hora. O ipratrópio tem um clearance total de 2,3 L/minuto e um clearance renal de 0,9 L/minuto. Após administração intravenosa, aproximadamente 60% da dose são metabolizados, em sua maioria, provavelmente no fígado por oxidação.

Em um estudo do balanço de excreção, a excreção renal cumulativa (6 dias) da radiatividade relacionada ao fármaco (incluindo o composto parental e todos os metabólitos) contribuiu para 72,1% após administração intravenosa, 9,3% após administração oral e 3,2% após inalação. A radiatividade total excretada via fezes foi de 6,3% após aplicação intravenosa, 88,5% após dosagem oral e 69,4% após inalação. Em relação à excreção da radiatividade relacionada ao fármaco após administração intravenosa, a principal excreção ocorre via rins. A meia-vida para eliminação da radiatividade relacionada ao fármaco (composto parental e metabólitos) é de 3,6 horas. A ligação dos principais metabólitos urinários ao receptor muscarínico é desprezível e os metabólitos têm de ser considerados ineficazes.

Como devo armazenar o Duovent N?

Mantenha em temperatura ambiente (15°C a 30°C), protegido da luz direta, calor e congelamento. O frasco está sob pressão e não deve ser aberto à força nem exposto a temperaturas acima de 50°C.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Tubo de aço inoxidável contendo um líquido praticamente incolor com odor etanólico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Duovent N

MS-1.0367.0050

Farm. Resp.:
Ana Carolina Scandura Cardillo
CRF-SP 22440

Importado por:
Boehringer Ingelheim do Brasil Quím.e Farm. Ltda.
Rod. Régis Bittencourt, km 286
Itapecerica da Serra – SP
CNPJ 60.831.658/0021-10

SAC:
0800 701 6633

Fabricado por:
Boehringer Ingelheim Pharma GmbH & Co KG
Ingelheim am Rhein - Alemanha

Venda sob prescrição médica.

Ficha técnica
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